Enquanto tomávamos café, tomei uma decisão.
- Justin, eu estava pensando aqui e acho que vou morar com alguém, numa república, afinal eu tenho que estudar né?
- É. Mas namorada minha não vai ficar por aí correndo risco nenhum. Qual problema em ficar aqui? - Disse Justin.
- Nenhum Justin, só que eu não quero dar despesas. - Respondi.
- Fica aqui, enquanto isso. - Disse Justin, insistindo.
- Tá bom.
Às 14 horas, Caitlin e Chris chegaram lá em casa, Caitlin me chamou pra sair, no shopping e eu fui. E Chris ficou em casa com o Justin. Tirando ficar com o Justin, nunca me diverti tanto em sair com a Caitlin, ela é uma pessoa incrível, muito doce, tão humilde, ela é a amiga perfeita. Fizemos compras, lanchamos, foi tudo perfeito.
Por volta das 18:30, eu e Caitlin voltamos pra casa, vimos uma ambulância lá na frente, eu fiquei desesperada, sai correndo.
- Chris, o que houve aqui? Diz logo. - Disse eu, desesperada.
- Justin desmaiou e não sei como acabou caindo da escada.
Eu não consegui acreditar no que eu estava ouvindo, eu não aguentei. Eu comecei a gritar pelo nome do Jurtin e queria correr mas Chris me segurava.
- ME SOLTA CHRIS. - Gritei, em vão.
- Fica calma. - Disse Caitlin.
- Não dá.
Justin saiu de maca de dentro da casa de Diana e Diana estava junto.
- Quem vai na ambulância com ele? - Perguntou o enfermeiro.
- Eu quero ir. - Disse eu.
- Eu vou também. - Disse Diana.
Na ambulância, eu segurava a mão dele e olhava sempre pra Diana.
- Calma Luise. - Disse Diana tentando me acalmar.
- Não dá, eu preciso saber como ele vai ficar. Minha vida depende da dele.
- Ele vai ficar bem.
- Ele bateu a cabeça forte, foi isso?
- Não vi, mas Chris contou que Justin desmaiou, caiu da escada e bateu a cabeça bem forte.
- Meu Deus! - Disse eu, com a cabeça doendo de tanto chorar. - Isso não pode ter acontecido.
Na chegada do hospital levaram Justin as pressas para o pronto socorro pra ver se não houve lesões, ai minha tensão aumentou. Eu andava de um lado para o outro, eu orava e pedia a Deus que nada acontecesse de grave, até que um médico chega.
- Vocês são os parentes do Justin? - Perguntou o doutor.
- Sim. - Respondemos.
- Então, ele bateu a cabeça bem forte, ainda está desacordado, mas não houve nada profundo, só que não sabemos até quando ele poderá ficar desacordado.
- Como assim, doutor? Ele está em coma? - Perguntei segurando no casaco no doutor.
- Sim.
- Diana. - gritei super alto. - Não deixa que isso aconteça, por favor.
- Calma, calma Luise, calma.
- Doutor eu posso ficar lá dentro com o Justin? - Perguntei.
- Se você ficar quieta, pode sim.
- Eu fico. - Respondi.
Quando eu entrei no quarto do Justin, eu apertei fortemente minha própria mão, não queria vê-lo assim, minha vida naquele momento perdeu todo o sentido. Eu sentei numa cadeira do lado dele, segurei na mão dele e não pude acreditar que aquilo tivesse acontecido justo com ele. "Será que é castigo?" - Pensei. Eu segurei na outra mão dele e comecei a sussurrar pra ele, como se ele estivesse ouvindo.
- Justin, sei que muitas coisas nos impediram de continuar, mas saiba que isso não vai acabar com nosso amor, pois ele é mais forte que tudo, não se vá, acorde, por favor, eu vou permanecer aqui o tempo que for, e saiba que mesmo desacordado, você ainda me faz feliz. - Disse eu, chorando.
Quando eu terminei de dizer aquelas coisas, a mão do Justin mexeu, eu sai de perto, achei que fosse impressão minha. Mas não era. Ele realmente mexeu a mão. Gritei o doutor, gritei a Diana, gritei todo mundo.
- O que foi? Eu disse para você não gritar.
- Doutor, ele mexeu a mão. Olha.
O doutor Michael, de acordo com seu jaleco, olhou pra mão dele. - Isso é realmente incrível. Isso nunca aconteceu antes.
- E isso é bom doutor? - Perguntou Diana.
- Isso é ótimo. - Disse o doutor.
Justin abre os olhos.
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